Anestesia e Analgesia Peridural em Equinos

RESUMO


A via peridural tem se mostrado uma via de administração coadjuvante na profilaxia e manutenção da dor perioperatória e pós-traumática em eqüinos, a exemplo dos cães e humanos. A abordagem peridural caudal (Co1-Co2) nos cavalos é um método simples e de fácil acesso. A anestesia proporciona analgesia pela produção de bloqueio sensorial, assim como relaxamento muscular, pela produção de bloqueio motor; já a analgesia consiste na perda da sensibilidade a dor. Diferentes princípios ativos são de grande valia pela via peridural como opióides, alfa 2 agonistas, quetamina, tramadol, anestésicos locais, ou a combinação destes fármacos. O enfoque em apenas um mecanismo de ação para terapia analgésica, sem a associação de vias de administração medicamentosa e fármacos, reflete a necessidade da associação destes para resolução ou amenização da dor através de diferentes mecanismos de ação e vias com conseqüente diminuição do volume total de fármaco administrado, diminuição dos efeitos colaterais e toxicidade dos fármacos utilizados na terapia e aumento da potencia e durabilidade da analgesia, proporcionando analgesia de qualidade. A profilaxia da dor e a manutenção da analgesia nos mamíferos têm ganhado um enfoque cada vez maior na medicina mundial, para maior conforto, qualidade de vida e maior eficácia na resolução da morbidade do paciente. Assim, a via peridural é um acesso de qualidade às terapias anestésicas e analgésicas, desde que o correto princípio ativo ou associação seja selecionado para a determinada necessidade, e cuidados com assepsia no acesso desta via e manutenção de cateteres sejam tomados para que complicações não ocorram.
Palavras-chave: espaço epidural, eqüino, analgesia, anestesia, SNC.



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